sábado, 17 de outubro de 2009

TRIBOS DAS MARGENS DO RIO OMO - AFRICA Hans Sylvester


Nos limites da Etiópia, séculos longe da modernidade, o fotógrafo Hans Sylvester levou seis anos com um tribo onde homens, mulheres, crianças e anciãos, são gênios de uma arte ancestral.
Aos pés do Rio Omo, no topo de um triângulo formado pela Etiópia-Sudão-Quênia, no grande vale do Rift que se separa devagar da África, uma região vulcânica que disponibiliza uma enorme paleta de ocre vermelho, caolin branco, verde cobre, amarelo brilhante e cinza.
Eles são os mestres da pintura, e seus corpos de dois metros de altura são as telas.
A força de sua arte vem de três palavras: dedos, velocidade e liberdade.
Eles pintam com as mãos abertas, as pontas das unhas, às vezes com gravetos, um galho quebrado. Com movimentos rápidos, vivos, espontâneos, não infantis, esse movimento essencial que os mestres de nossos dias tentam alcançar quando já conseguiram quase tudo ou quando tentam esquecer tudo.
Apenas o desejo de decorar, seduzir, ser bonito, um jogo e prazer permanentes. Para eles basta enfiar os dedos no barro e, em dois minutos, na bunda, no seios, no púbis, nas pernas, nasce nada menos do que um Picasso, um Pollock, um Tápies, a Klee…”
veja mais:

Nenhum comentário: