segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

UMBIGO

O teu umbiguinho,

Doce ninho do meu beijo

Capital do meu desejo,

Em suas dobras misteriosas,

Ouço a voz da natureza

Num eco doce e profundo,

Não só o centro de um corpo,

Também o centro do mundo!

Quintana me surpreendendo sempre! E quando o leio, meu sentimento é que estarei diante do inesperado, do improvável, talvez, do sentimento que ele traduz tão bem: “O poema é uma garrafa de náufrago jogada ao mar. Quem a encontra salva-se a si mesmo.”

- Antologia Poética - Porto Alegre: L&PM,1997 pág.143

2 comentários:

Anônimo disse...

Aprendi muito

Socorro Meireles disse...

Parabéns a você! Eu estou em processo de aprendizagem e como diz Cecília Meirelles em "Aluna":"Leva sempre a minha imagem
a submissa rebeldia
dos que estudam todo o dia
sem chegar à aprendizagem…" rsrsrs(faz parte da alma de uma taurina)

Obrigada pelo comentário!